sábado, 11 de agosto de 2007

Segundo vôo da Fênix e novos ajustes


No dia 11/08 (sabado) com o vento a 15 km/hora em Brasília, fizemos o segundo teste de água do Fenix. Cheguei bem cedo no Clube e armamos o barco. Foi um dia maravilhoso e ficaria ainda melhor se tivesse sido possível ficar o dia todo. O Dan veio de proeiro pois meus companheiros estavam ocupados.

Foi um aprendizado para nós dois com facilidades e dificuldades para cambar vez por outra. Os meninos também vieram e fizeram parte da festa embora eu não os tenha levado para velejar, pois o vento estava muito forte.

O barco está orçando bem, mas encontramos alguns problemas:

Os excêntricos dos dois lemes estavam desregulados e as laminas dos lemes não permaneciam travadas durante a velejada.

Sem ficar travado na posição correta os lemes ficam muito pesados na velejada. A razão (em inglês se chama muito “tiller tug” ou "puxada da cana do leme" que traduzo livremente por "leme pesado"). Com o leme fora de posição e um pouco girado para cima, a força que é aplicada no ponto equivalente de centro de leme pela água é multiplicada por um (maior) braço de alavanca. Este braço de alavanca é a distancia horizontal entre o “ponto de centro do leme” e o “eixo do pino” em torno do qual o leme gira.

Com esta distancia muito maior do que o que deveria ser, o leme fica “puxando forte” pois o braço de alavanca age de maneira multiplicadora.

Para um leitura completa sobre leme puxando para barla ou leme de barla e sotavento veja o excelente artigo em:

http://www.thebeachcats.com/News-article-sid-15.html

Quando o leme está posicionado para baixo corretamente puxa pouco. E permanece sem puxar, pois é travado em posição correta pelo excêntrico.

O que fizemos? Ajustamos as molas que empurram os excentricos para cima. Depois de ajustadas, as molas (na figura acima, o sistema da mola e sua tampa de borracha é chamado de "tensor") empurram o excêntrico com a força correta (um pouco menos de pressão, no caso) e ele pode girar, alcançar e permanecer na posição que trava o leme em posição. Antes o excentricos estavam recebendo muita pressao da mola e portanto não giravam. Ao não girar, não permitiram que os lemes travassem em posição.


Fizemos alguns ajustes também na posição da lingüeta de trava para que o dente do excêntrico encaixasse ainda melhor.

Outro problema: os parafusos da placa na testa da buja estavam muito comidos de maresia (estas velas eram de mar) e soltaram. As placas de desprenderam da vela, o melhor é comprar novos parafusos e porcas de inox exatamente do mesmo tamanho.

Abaixo coloco a foto da nova placa colocada um semana depois de constatado o problema:




A cupilha da parte inferior de um dos pinos de leme está faltando e o um dos pinos de nylon da cana do leme está sem a porca inferior.

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