sábado, 29 de setembro de 2007

Testando o novo Leme



Duas semanas depois do acidente e após três sessões de consertos, colocamos os novos lemes em teste.

Tudo está bem mas ainda temos que ajustar para reduzir o "tiller tug" (puxada de leme) que está sendo causada pelo leme direito.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pin-up Nose Art


As imagens de garotas "pin-ups" já foram populares em "aero-naves". Era comum para as atrizes das decadas de 20-50 posar para um pin-up, uma forma da arte pop para divulgar sua imagem...acho que poderíamos ter uma garota pin-up para o mastro da Fenix.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mais reparos essenciais!


No dia 8 de setembro, coloquei as ferragens de popa, o trampolim novo e a cobertura antiderrapante do bordo (com EVA). Onde havia rebites velhos pedindo reposição, coloquei rebites novos e de aço (na junção da trave de popa com a trave de estibordo e no cadinho do mastro). Dessa vez foi mais fácil trabalhar pois levantamos a Fenix com cavaletes.

O trampolim novo e preto dá um excelente visual ao barco.

Foram 12 horas de trabalho na baixa umidade de Brasilia! (foto).

Temos pela frente o alinhamento das canas e do leme, a furação das laminas dos lemes, a colocação das ponteiras das talas e decifrar porquê a vela mestra não está subindo até o fim do curso.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Gabarito de Furação do Leme


Vamos furar a folha do leme novo que chegou depois do acidente. O gabarito de furação é o da foto. Só se fura uma vez, muito cuidado...

sábado, 1 de setembro de 2007

Acidente com leme e resgate



Tudo na vela é sempre uma surpresa.

Tudo parecia certo hoje: bons ventos e chegamos cedo no clube. Isso permitiu que fizéssemos alguns dos reparos pendentes. Decidimos que melhor seria adiar os reparos demorados para um dia sem vento.

Um dos reparos que fizemos foi tirar a folga da lamina do leme direito na caixa de fundição (“lower casting”). Usamos grandes arruelas de plástico para retirar as folgas. Nós mesmos fizemos estas arruelas de plástico a partir de tampas redondas de plástico de alimentos enlatados. (foto abaixo).



Para colocar as arruelas caseiras desmontamos o leme e quando voltamos com a lamina para a caixa do leme, batemos levemente o pino de alumínio que segura o leme ao casco para que ele entrasse no local. A folga foi retirada e tudo estava bem.

Lá fomos nós, aproveitar o dia de vento!

Barco na água, velas caçadas!

Logo no primeiro bordo, notei que a barra transversal do leme de bombordo estava mais alta. Quando coloquei o barco em panos para verificar, percebi que a fibra de vidro no casco onde entra a extremidade superior do pino do leme havia se rompido totalmente. Provavelmente esta fibra (que depois percebemos que não era fibra!)foi enfraquecida quando batemos o pino do leme, durante a colocação das arruelas de folga.

Dessa forma, a parte superior do conjunto do leme estava solta e forçando a parte inferior, ainda presa ao casco pela ferragem de popa.

Abro um parêntese aqui. Só depois de examinar os manuais percebi que da forma como o barco nos foi entregue, havia apenas o apoio inferior da ferragem de popa e que “aparentemente” nunca tivemos o apoio superior (ver figura), onde o pino do leme também deveria se apoiar. Assim, até agora (vamos corrigir) nossos pinos de leme estão apoiados em apenas um ponto (o inferior) e na fibra. Na figura mostrada, ve-se que a ferragem de popa correta é inteiriça e tem dois pontos de apoio sendo que o pino ainda passa pela fibra.

Pois bem: sem o apoio superior e com a fibra quebrada, a situação criou um braço de alavanca acionado pela força da água no leme.

Não demorou muito e este braço de alavanca foi capaz de arrancar o todo leme direito, rompendo a junção da cana com a barra transversal e o apoio inferior da ferragem de popa (que fica aparafusado na face de popa do casco). E lá se foi todo o conjunto do leme de bombordo para o fundo do lago!



Depois de baixar velas, fomos rebocados pelo salvamento do clube. Foi difícil descer a mestra e aprendi uma lição: antes de sair, verifique se, em toda sua extensão, a adriça da mestra ficou desimpedida de qualquer outro cabo, de forma que seja fácil e imediato baixar a mestra em água.

No processo de baixar a mestra, tive que ficar em pé na popa do trampolim que cedeu ainda mais na costura que já estava rasgando. O diagnostico não poderia ser outro: não vale a pena continuar com este trampolim. É pedir para rasgar ainda mais, debaixo dos 100 quilos de meus companheiros.

Ou seja, toda a seqüência começou com o rompimento da fibra de vidro onde o pino do leme se apoiava no casco. Agravado pelo fato de que não tinhamos apoio superior na ferragem de popa.

Já em terra, fomos examinar o local do rompimento. Nosso diagnostico adcional (e do prático do clube que lida com fibra de vidro) foi de que o reparador anterior do casco colocou pouquíssima manta de fibra neste local critico. Cobriu quase tudo apenas com massa automotiva (quase 1 cm de espessura no local)! Esta massa "fraca" não teria sido "fatal" caso tivessemos os dois pontos de apoio na ferragem de popa, conforme o original do barco.

No entanto, conforme dito acima, estavamos velejando com apenas o ponto de apoio inferior (mostrado rompido na foto).

Sendo um local onde o leme exerce muita pressão, a massa cedeu...

Tudo isso nos leva ao seguinte:

Vamos ter que comprar um trampolim novo e um novo conjunto do leme de bombordo. Ou isso ou não podemos usar a Fênix.

Lista das coisas a fazer:

1. Refazer a fibra rompida no casco para apoio do pino do leme
2. Verificar/refazer a fibra no leme de estibordo
2. Colocar as ferragens de popa corretas (com dois pontos de apoio)nos dois bordos (6 parafusos cada)
3. Instalar todo o novo conjunto de leme de bombordo
4. Trocar também a ferragem de popa do leme de estibordo para ficar compatível
5. Cobrir o bordo direito com o EVA
6. Instalar um novo trampolim
7. Instalar ponteiras para as talas da mestra