domingo, 20 de maio de 2007

Como desvirar o HC16

sábado, 19 de maio de 2007

Caixa de Leme - Antes e depois


Poucas palavras. De detonado para novo.

Novidades e seguindo - Fenix em Maio 2007


Hoje, dia 18 de maio, chegaram as peças que estavam faltando para a montagem inicial do Fênix. Somando todos os gastos, o custo total de recuperar está acima do que pretendíamos inicialmente.

Mesmo com o esforço de buscar peças usadas ou canibalizadas, estamos um além das expectativas iniciais. Parte se deve ao fato que não é fácil encontrar Hobie Cats 16 que possam ser “canibalizados”. Na verdade, em Brasilia não encontramos nem um barco apenas que pudesse ser usado para este fim.

Aparentemente o pessoal do clube de windsurf comprou todos os Hobie Cats 16 usados de Brasília. Suspeito que apenas em Recife (que sempre foi a "Meca" dos velejadores de Hobie Cat 16) seja possível encontrar barcos abandonados de onde se possa extrair peças.

Claro que peças novas podem ser encontradas, fabricadas fora do Brasil, o que explica os preços altos pelos impostos e margens da cadeia de revendedores. O nosso amigo H. - com seus contatos no Reino Unido - ainda fez uma pesquisa lá pelas terras da rainha para ver se compensava trazer peças de fora mas quando comparamos aos preços orçadas em São Paulo e em Recife, ficava tudo igual.

O real está em um dos seus períodos mais fortes (1 R$ = 1,98 US$) o que significa que estamos comprando peças importadas um pouco mais baratas que no passado.

Agora que temos a maior parte das peças, podemos ficar tranqüilos em se iniciar a montagem sem que algo mais essencial nos falte.

Estamos em fins de maio e os ventos mais fortes da época de seca em Brasília já começaram a soprar. Assim que o barco estiver em condições de velejar devemos levá-lo para algum outro local nas margens do Paranoá.

O local que estamos sedidos fica em um braço de água na Península Norte, o que faz com que nossa área inicial para velejar seja muito estreita. Isto nos força a ter trechos curtos de orça e muitas cambagens, o que não é bom para o R. e o H. que - nessa primeira etapa - ainda estão aprendendo a velejar.

Se você tem Google Earth pode se orientar pela foto acima para ver o braço do Lago Paranoá onde estamos.

Estamos a busca de algum “benfeitor” que nos abrigue e que esteja mais próximo à grande “boca” ou área da parte norte do Lago Paranoá. Isso seria excelente. Essa área mais propicia á vela e mais aberta do Lago Paranoá é chamada de “Raia Norte”.

O clube de windsurf fica bem de frente a esta área privilegiada e talvez a gente acabe colocando a Fenix por lá mesmo.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Coletando as peças, aprendendo a montar!





No fim de semana de 5 de maio, conseguimos finalmente começar a levantar “vôo”! Depois de conferir todas as peças remanescentes do barco destruído e muita pesquisa na internet em busca de manuais, a última etapa era fotografar um Hobie Cat 16 todo montado.

Levamos a câmera digital e assim na hora da montagem podemos fazer comparações. Temos agora uma lista mais completa do que iremos precisar. O Jucá continua fazendo uma pesquisa de preços em vários lugares, pois queremos manter os gastos mínimos. Mais alguns dias e será possível ter a maior parte das peças aqui em Brasilia. Claro que na última hora sempre irá faltar algo, mas nesse caso podemos recorrer as lojas locais.

As peças mais caras são a caixa do leme, a barra completa do leme e o flutuador para mastro.

Cabe dizer que fomos unânimes e concordamos que vale a pena investir no flutuador para mastro (zepellin). Queremos evitar a triste surpresa de capotar com o mastro para baixo! (turtle capsize). Desvirar um Hobie Cat 16 nestas condições não é exatamente divertido ou fácil.

Lista de Peças em Maio
Junção do leme (inclusive com regulador, end cap, distorcedor da junção)
dois eixos/parafusos de nylon (para barco série antiga) para unir a barra do leme com as canas do lemes (com as respectivas porcas de nylon)
1 caixa de leme HC16
1excentico do leme
1eixo de excêntrico
1 manilha tipo balão de 8mm
1 manilha tipo balão de 8mm
1 esticador de proa de 10 furos
1 manilha balão 6mm
2 manilhas 3/16
5 pinos de aco com anilhas
01 FLUTUADOR PARA MASTRO HC 16 (zepelin) COM SUPORTE

Dois lugares em Brasilia foram visitados neste dia: inicialmente o pequeno clube de windsurfistas que fica ao lado do Hotel Bluetree, onde o clima é simplesmente sensacional (além do excelente vento que estava no dia).

O Hector ficava toda hora dizendo: “What a wonderful place”!!!. Deve ser mesmo! Como estamos também procurando um local mais definitivo para nos instalar, depois de montar o Fênix, o pequeno clube passou a ser uma das opções, pois lá já estão 4 Hobie Cats 16, recuperados pelo pessoal do clube em 2005 (eles simplesmente compraram todos os Hobie Cats 16 ainda remanescentes nos principais clubes de Brasilia, zerando o estoque de barcos usados a venda!).

Estamos convidados pelo Almyr (líder do clube) para fazer parte do “cool place” enquanto montamos o barco (ainda não estamos certos quando estaremos em condições de levar a Fênix para lá) ou depois que ele estiver montado.

Tiramos muitas fotos de detalhes das peças do barco, nos concentrando nas montagens dos estais, detalhes das ferragens da buja e respectivos cabos. Na verdade, depois que se entende o conjunto e se estuda os manuais, tudo fica bem fácil. Por falar em manuais aqui vai a dica: a melhor fonte de manuais e documentos para montagem e navegação de Hobie Cats não está (como se poderia supor) no site oficial da Hobie, mas sim em um site de usuários de Hobie na Europa. Anotem aí:

Tem de tudo e está muito bem organizado.

http://www.hobie-cat.net/site_it/index.php?produits,hobie_pieces

O segundo lugar de visita do dia foi no Clube da Aeronáutica, onde ainda tenho o Hobie Cat 14, o velho e bom Toa-Toa. As condições do Clube da Aeronáutica para manter o barco são muito boas e lá conversamos com o Salvador que é o serralheiro que deverá fazer o carro de atraque da Fênix. Ele vai pegar as medidas do carro de atraque no clube dos windsurfistas e fazer todo o carro. O Rômulo ficou de comprar as rodas (que devem ser de tamanho adequado para que o carro funcione bem na grama), sendo que o Jucá e o Hector vão se encarregar do acabamento e da pintura.

O Rômulo localizou e recuperou as peças (fusis laterais e frontais) que quase íamos comprar novas. Conforme suspeitei, o Zé Ignácio (que pintou os cascos no Cota Mil) tirou essas peças antes da pintura e reparos dos cascos e quando os pegamos de volta, as peças ficaram para trás dentro de uma lata. O Rômulo também já arrumou os 4 pneus para colocar o barco encima para que não fique na grama, pelo menos enquanto o carro de atraque não chega.

Depois das visita resolvemos tomar umas cervejas no Clube da Aeronáutica, enquanto fazíamos planos. Ficamos sabendo que em certas “comunidades secretas”, o apelido do Hector é “Bilge” - que é aquela lamina de água suja (cheia de óleo geralmente) que fica no fundo do casco dos barcos.

Vixe!

J.