segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sistemas de controle da Buja e suas ferragens no HC16



Muitos “posts” atrás, no post "Grandes Reparos" (é assim que se mede o tempo nos blogs...) fiz menção ao fato que as ferragens de controle da buja precisavam ser modernizadas.

Na época, depois de alguns orçamentos, fiquei assustado com o preço para trocar essas ferragens e desisti (mais que R$ 500 cada bordo!!!).

Depois de alguns meses, em uma viagem ao exterior, comprei uma boa parte das ferragens e as coisas ficaram mais palatáveis (50% a menos, na época do real valorizado).

Agora, de posse do conjunto completo de ferragens (trilhos, mordedores, mesas giratórias), posso prosseguir e com um dia ou mais de trabalho entre limas e rebites será possível retirar toda a ferragem velha e instalar o novo sistema.

A expectativa é que fique mais simples de manobrar a buja e que o carro deslize mais suave nos trilhos novos. Aliás, os trilhos de inox (com os furos rebaixados para os rebites) foram comprados na Tom&Cat mas há outros fornecedores no Brasil.

Ao reformar um Hobie Cat, esse conjunto de ferragens para controle da buja pode confundir por várias razões: existem vários esquemas alternativos nos diversos manuais de montagem e cada esquema pode usar um diferente conjunto de ferragens (em certa medida todos são funcionais). Os manuais estão na internet (ver coluna ao lado deste blog para os links) mas as fotos e desenhos nem sempre são claros o suficiente para mostrar os detalhes. No meu caso, como não tenho outro HC16 ao lado do meu, resolvi fotografar outros barcos para me orientar na montagem e levar as fotos comigo. Esses vários esquemas representam a evolução dos sistemas de controle de buja ao longo das últimas décadas.

Como se pode ver abaixo, o sistema da Fenix é ainda o dos Hobie Cats da década de 70.


Em outro tipo de arranjo, um dos conjuntos “mesa giratória + mordedor” está sobre o carro (e se move com ele) e o outro conjunto “mesa giratória + mordedor” é fixo ao bordo.(ver as duas fotos abaixo).




Seja qual for o arranjo, uma das caracteristicas que se deseja é que a altura final resultante do conjunto móvel seja a menor possível (low profile). Quanto menor esta altura mais espaço se tem para caçar a buja junto ao trilho e assim obter o maior aproveitamento da área vélica da buja.

O sistema que pretendo instalar conta com dois conjuntos fixos “mesa giratória + mordedor”. Cada conjunto “mesa giratória + mordedor” fica em um dos extremos do trilho por onde corre o carro da buja. Um moitão simples fixo ao carro roteia o cabo da buja para outro moitão simples, esse último atado ao pé da buja. (ver as fotos).



Outro plano geral:




Um cabo elástico liga, sobre tensão, os dois carros de cada bordo , “tensionando-os” na direção do mastro.

Este esquema é ilustrado nas fotos abaixo (tiradas de um HC16 em Brasilia durante o FestCat em 2008). Veja que neste arranjo não há um mordedor e mesa sobre o carro, o que reduz a altura final.



Outro detalhe:



Vou deixar para escrever um roteiro completo da instalação do novo esquema quando fizer a instalação, com fotos de “antes” e “depois”.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vela e aprendizes


Os garotos estão de férias.

Cada momento do fim de semana é precioso. Com o primo na cidade as aventuras ficam ainda mais preciosas. Nestes dois últimos fins de semana, entre chuvas e dias de sol de janeiro, a Fenix foi sala de aula para estes dois velejadores aprendizes.

As brincadeiras ajudaram que as lições de armar e manejar o barco fossem suaves e divertidas. A brincadeira campeã foi se jogar ao lago pela proa e se deixar passar entre os dois cascos, por baixo do trampolim, até se agarrar a um dos cascos pela popa. Depois a escota da mestra era jogado pela popa e o garoto se largava ao lago, agarrava a escota e era puxado pelo barco (ventos leves e todos de salva vida, claro).

A outra brincadeira ficou por conta de se pendurar no trapézio com o uso da fralda, um clássico do Hobie Cat.

Foram dias maravilhosos.

Os meninos estão pegando jeito, se divertindo e aprendendo disciplina e responsabilidade.