sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sem Arroubos? Certamente que sim!

Sobre o artigo em

http://www.oeco.com.br/copenhague/111-copenhague/22708-um-longo-caminho-para-copenhague#josc9167

Seria arriscado dizer que tudo que está escrito assim foi colocado. Mas vale o beneficio da dúvida.

Penso sinceramente que somos todos ambientalistas e todos que verdadeiramente o são devem esquecer os arroubos.

Ambientalistas não são de arroubos.

Ainda bem!

Arroubos são coisas afoitas, intempestivas e que podem nos aproximar de erros ainda maiores que o desastre climático e antropogênico que todos queremos evitar.

Mas o que o artigo poderia ter lembrado - lição básica e bem sabida - é que o desenvolvimento sustentável, consagrado nas convenções globais, só sobrevive se equilibrar suas três dimensões: a ambiental, a econômica e a social.

Teremos poucas chances se assim não for.

Trocar uma destas dimensões por outra ou realizar estas trocas sem cuidadoso exame de suas conseqüências, isto sim, seria um arroubo.

Para lograr a irmandade de um pacto global sobre o clima, seremos chamados ao equilíbrio e não ao arroubo.

Portanto, sejamos ambientalistas. Mas sem arroubos.

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